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Mostrando postagens de março, 2013

Quinta feira Santa

Hoje nós contemplamos Jesus que se coloca à serviço dos seus discípulos e nos dá mais uma prova de amor, nos deixando o memorial de sua paixão, morte e ressurreição: A Sagrada Comunhão. Jesus antes de tomar a ceia com os seus apóstolos, retira seu manto, toma consigo um jarro e uma toalha para lavar os pés de seus amigos, e assim mostrar que nenhum deve querer ser maior ou aparecer mais que o outro, pois se o Mestre e Senhor que deveria ser servido, está servindo, eles então devem lavar os pés uns dos outros. Lembrando que não é o Servo maior que o seu Senhor. Ainda ai, Jesus institui a Sagrada Eucaristia e o sacerdócio, deixando para nós o Seu corpo e o Seu Sangue e também o ministério daqueles que nos propiciarão comer deste corpo e beber deste sangue: Os Padres. Nesta Quinta Feira Santa, somos convidados a viver o mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”, mandamento base para a vivência do cristianismo, para a vivência sadia na sociedade. Neste d

Domingo de Ramos

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Bendito o que vem em nome do Senhor! A Semana Santa é o grande retiro espiritual, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.  No Domingo de Ramos, celebra-se a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.  No início da celebração, antes da procissão, é proclamado o evangelho que narra a entrada de Jesus em Jerusalém, rompendo os esquemas de poder, montado num humilde jumentinho. A cavalgadura não é dos poderosos, mas a
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Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono. Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo. Seu nome, em hebraico, significa  “Deus cumula de bens”.   No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo. "Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa"  (Mt 1,24). O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.  Da mesma forma, hoje São

Enxugar a Missa

Dom José Maria Maimone Bispo emérito de Umuarama (PR) Alguns Padres deveriam filmar suas Missas, depois, calmamente e atenciosamente assistir. O que eles veriam? Veriam os fiéis conversando enquanto o comentarista lê a interminável lista de intenções. Veriam que ninguém acompanha a introdução do folheto indevidamente inflacionada pelos acréscimos cometidos pela equipe de liturgia, que acrescentam, por sua conta, inúmeras outras intenções. Veriam uma procissão de entrada ao som de música barulhenta, cobrindo a voz dos cantores. Aliás, com um tom que só o coro canta, enquanto a assembléia permanece muda, pois não conhece os cantos. Veriam que o ato penitencial fala de pecados estruturais e macro-injustiças, ataca as multinacionais e as políticas globalizantes, mas não fala das bebedeiras do marido nem da preguiça da esposa, não se refere à desobediência dos adolescentes nem à safadeza dos moçoilas. Quando a assembléia canta piedade, piedade, piedade de nós, canta da boca