Fé e Politica

A Bíblia é também o registro da história política do povo de Deus. Há uma citação na Bíblia que fala:

"...ai daqueles que fazem decretos iniquios e daqueles que escrevem sentenças de opressão, para negar a justiça ao fraco e fraudar o direito dos pobres.(Is. 10,1-2).

Jesus Cristo já pregava a questão da igualdade, caridade para com os pobres.

"Vá, venda tudo e distribuía aos pobres."

É impossível separar fé da politica:
Fé sem política: é exploração de Deus; é comércio com Deus; é ópio do povo; espera de milagres; ilusão mágica; seita alienadora.

Politica sem fé: é exploração do pobre; comércio com o pobre; iludir o pobre; morte da esperança; truque de político; política impura.

Aí você me pergunta, o que tem a ver politica com fé ou vice versa? Na religião e na vida cotidiana tudo passa por decisões politicas que decidem o nosso dia a dia e condiciona o nosso relacionamento com Deus: vá primeiro reconciliar com o seu irmão e depois vai fazer a sua oferta ao Senhor."
O mês de fevereiro sofreu decisões politicas. O mês tem 28 dias por caprichos dos imperadores César e Júlio Cesar. A politica interfere na vida da pessoa do nascimento á sua morte, por isso é necessário se interessar por ela.
Em 1996, o tema da Campanha da Fraternidade foi "Fraternidade e Política" e tinha como objetivos:

  • Contribuir para a formação política dos cristãos para que exerçam sua cidadania sendo sujeitos da construção de uma sociedade justa e solidária;
  • Ampliar o conceito de política para além de processos eleitorais;
  • Oferecer elementos para um novo exercício da política a partir do pobre e do excluído;
  • Incentivar as pessoas a se tornarem sujeitos da ação política na promoção do bem comum;
  • Clarear a ligação da política com o cotidiano das relações familiares, comunitárias e eclesiais;
  • Estimular a militância política e o exercício de cargos públicos revisando permanentemente a prática do poder.

O texto base da CF, em sua primeira parte, a partir da realidade, analisa a cultura política introjetada em nossa vida, conceitua a cidadania como fraternidade política, constata sinais de esperança na prática política, descreve a compreensão que se tem do poder, a forma de acesso a ele e a forma como é exercido. Ajuda também a refletir sobre a ação política dos cristãos e como ver a situação da Igreja no Brasil neste campo.Na sua segunda parte, o julgar, o subsídio ressalta a necessidade de o cristão ter consciência crítica e saber fazer seu discernimento político a partir da prática de Jesus, que foi de justiça e solidariedade. Acentua a indispensável relação entre fé e política, busca critérios para a missão política da Igreja e indica a contribuição dos cristãos no processo político.Na última parte, pistas para o agir, o texto distingue os níveis de atuação da Igreja na política, aponta propostas concretas para a formação, informação e articulação no campo da política. Tendo em vista, especificamente, as eleições municipais de 1996, caracteriza os diversos tipos de eleitor e de político, destaca atividades a serem desenvolvidas antes, durante e depois das eleições, acentuando o necessário acompanhamento aos cristãos engajados.

QUEM NÃO PARTICIPA DAS QUESTÕES POLÍTICAS, SERÁ OBRIGADO POR LEI A VIVER SEGUNDO AS REGRAS ESTABELECIDAS POR AQUELES QUE PARTICIPAM."

Disponível em: <http://www.cf.org.br/cf1996/resumo.php>.
Acesso em 16 de maio de 2012.

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